II. Poema 38 da série C ("Irsyamana – Orgulho ferido por infidelidade ou inconstância")
Uma sobrancelha arcada abrigava pura ira,
o singelo silêncio, uma cadeia.
Um sorriso se traduzia em súplica,
Um olhar era entrega e vassalagem.
Esse foi, ontem, o nosso amor.
Contempla hoje as ruínas em que jaz.
Tu continuas a meus pés, buscando perdão,
e eu não me desenredo de minha indignação.
o singelo silêncio, uma cadeia.
Um sorriso se traduzia em súplica,
Um olhar era entrega e vassalagem.
Esse foi, ontem, o nosso amor.
Contempla hoje as ruínas em que jaz.
Tu continuas a meus pés, buscando perdão,
e eu não me desenredo de minha indignação.
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O amor além de nós passou…
Romperam-se os laços de nossa afeição.
Esgotou-se a atenção com que nos nutrimos,
e como perfeitos estranhos nos saudamos.
E ainda que eu recorde os dias passados,
não sei por que razão
meu coração não se parte
em centenas de pedaços.
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