"É inútil a tua aflição;
nada podes sobre o teu destino.
Se és prudente, toma o que tens à mão.
Amanhã... que sabes do amanhã?"
Omar Khayyām(pronúnciapersa: [omare xajɑ:m]) (Nishapur,Pérsia, 18 de maio de 1048— 4 de dezembro de1131), poeta,matemático e astrônomo iraniano. Seu nome completo era Ghiyath al-Din Abu'l-Fath Umar ibn Ibrahim Al-Nishapuri al-Khayyami (em persa: غیاث الدین ابو الفتح عمر بن ابراهیم خیام نیشاپوری).
Khayyām calculou como corrigir o calendário persa. O seu calendário tinha uma margem de erro de um dia a cada 3770 anos. Contribuiu em álgebra com o método para resolver equações cúbicas pela intersecção de uma parábola com umcírculo, que viria a ser retomada séculos depois porDescartes.
A filosofia de Omar Khayyām era bastante diferente dos dogmas islâmicos oficiais. Concordou com a existência de Deus mas se opôs à noção de que cada acontecimento e fenômeno particular era o resultado de intervenção divina. Em vez disso ele apoiou a visão que leis da natureza explicam todos fenômenos particulares da vida observada.
Como poeta é conhecido pelos Rubaiyat (em português, "quadras" ou "quartetos") que ficariam famosos no Ocidente a partir da tradução de Edward Fitzgerald, em1839.(Wikipédia)
Os rubaiyat têm origem na literatura persa pré-islâmica e são poemas de uma só quadra (estrofe de quatro versos). Sugerem sempre uma atmosfera de prazer e expõem um pensamento que, entre cético e místico, prega com notável poder de síntese a atitude hedonista, orientada para os prazeres efêmeros, sobretudo o amor e o vinho. As quadras, no entanto, apresentam reflexão profunda e quase sempre pessimista sobre a natureza do universo, a passagem inexorável do tempo e a relação do homem com Deus.
Os rubaiyat têm origem na literatura persa pré-islâmica e são poemas de uma só quadra (estrofe de quatro versos). Sugerem sempre uma atmosfera de prazer e expõem um pensamento que, entre cético e místico, prega com notável poder de síntese a atitude hedonista, orientada para os prazeres efêmeros, sobretudo o amor e o vinho. As quadras, no entanto, apresentam reflexão profunda e quase sempre pessimista sobre a natureza do universo, a passagem inexorável do tempo e a relação do homem com Deus.
"Além da Terra, pelo Infinito,
procurei, em vão, o Céu e o Inferno.
Depois uma voz me disse:
Céu e Inferno estão em ti."
"Se uma rosa de amor tu guardaste,
bem no teu coração;
Se a um Deus supremo e justo endereçaste
tua humilde oração;
Se com a taça erguida
cantaste, um dia, o teu louvor à vida,
tu não viveste em vão..."
Omar Khayyam
bem no teu coração;
Se a um Deus supremo e justo endereçaste
tua humilde oração;
Se com a taça erguida
cantaste, um dia, o teu louvor à vida,
tu não viveste em vão..."
Omar Khayyam
"Como o rio, ou como o vento,
vão passando os dias.
Há dois dias que me são indiferentes:
O que foi ontem, o que virá amanhã."
"Não vamos falar agora, dá-me vinho. Nesta noite
a tua boca é a mais linda rosa, e me basta.
Dá-me vinho, e que seja vermelho como os teus lábios;
o meu remorso será leve como os teus cabelos."
IMAGENS DO GOOGLE
Como é bom passar por aqui. A poesia é simples e real, de uma clareza límpida.
ResponderExcluirObrigada por compartilhar seus achados conosco.
bjs nossos
Excelente, eu estava "garimpando" sobre Omar Khayyam e este foi o melhor que encontrei.
ResponderExcluir