Neste blog iremos seguir a rota das caravanas do POVO RHOM,os Ciganos, através dos países orientais e ocidentais, percorridos em sua diáspora...
"Deus dorme nas pedras, respira nas plantas, sonha nos animais, desperta nos homens..." (AFORISMA INDIANO).
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
O AMOR NA VISÃO JUDAICA...O CÂNTICO DOS CÂNTICOS...E UM POEMA MEU...
Tela de Gustav Klint "O Beijo"(Osterreichische Galerie Belvedere, Viena, Áustria)
Ano: 1907-1908
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 1,80m x 1,80m
CANTARES DE SALOMÃO.
O Cântico dos Cânticos nos dá uma série de imagens do relacionamento entre homem e mulher. A alegria, o conflito, a perplexidade. É como se o amor que esse casal explora tivesse uma vida própria. A mulher diz várias vezes: “Não acordeis nem desperteis o amor até que ele o queira.” E é como se ela dissesse: “Seja o que for, é tão bom, é tão lindo, não podemos fazer nada para estragá-lo.
Nós usamos e abusamos dessa velha palavra “amor”, não é?
(...)Nós temos que nos lembrar que o Cântico dos Cânticos foi escrito originalmente em hebraico, que tem três palavras pelo menos que correspondem ao nosso “amor”. A primeira é a palavra“raya”. “Raya se traduz literalmente como “amigo“ ou “companheiro“, alguém que lhe faz companhia. Pode até ser traduzido como o termo “alma gêmea”. As pessoas falam disso o tempo todo. E dizem coisas como: “Ela é minha melhor amiga” ou “Posso contar tudo para ele”. Estas são expressões de “raya”. Então vemos que no núcleo da relação entre esses amantes há uma amizade.
Outra palavra hebraica usada para “amor” é “ahava”. “Ahava” é um afeto profundo, o desejo de estar tanto com alguém que dói no seu coração. “Ahava” é quando sua mente e seu coração se voltam para o seu amante com tal paixão e intensidade que você não pensa em mais nada.
Os amantes afirmam no Cântico dos Cânticos que “ahava” é forte como a morte, que muitas águas não podem apagar o “ahava”. “Ahava” é o amor da determinação. Muito mais profundo que sentimentos românticos fugazes. Muito mais que anseios temporários. “Ahava” é tomar a decisão de unir a sua vida `a de outro. Essa é uma emoção que leva ao compromisso, que o leva a unir a sua vida `a vida de outra pessoa. “Ahava” é o que faz tudo perdurar.
Talvez isso ajude: vamos pensar nesses amores, nessas dimensões do relacionamento, como chamas.
Primeiro tivemos a chama do “raya”, que é como a amizade, o aspecto da alma gêmea na relação. Depois vem a chama do “ahava”, que é a chama do compromisso e da decisão de unir suas vidas.
Mas há uma terceira palavra hebraica para amor no Cântico dos Cânticos: a palavra “dod”.
“Dod” pode ser traduzido literalmente como “farrear, abalar, ou ameigar”. Acho que vocês entendem o conceito dessa chama. Essa palavra é usada em várias partes das Escrituras. Em Provérbios está escrito: “Vem, saciemo-nos de amores até pela manhã.” A mulher diz no Cântico dos Cânticos: “Beije-me ele com os beijos da sua boca porque melhor é o seu amor do que o vinho.” “Dod” é o elemento físico e sexual de um relacionamento. Daí onde tiramos a palavra grega “Eros” que é traduzida literalmente como “erótica”.
Portanto vemos que o amor é um sentimento complexo,composto por três elementos :afeto,amizade(rayá),o desejo de unir-se,compartilhar(ahavá) e finalmente o eros,o atração física e sexual,( dôd).Três chamas em uma!
Trecho do Cântico dos Cânticos:
Ela .
2 Sua boca me cubra de beijos! São mais suaves que o vinho tuas carícias,
3 e mais aromáticos que teus perfumes
é teu nome, mais que perfume derramado;
por isso as jovens de ti se enamoram.
4 Leva-me contigo! Corramos!
(...)12 Vem, meu amado, saiamos ao campo!
Passaremos a noite nas aldeias...
.....................................................................
.....................................................................
Um poema meu inspirado nos Cantares...
VEM MEU AMOR
Vem, meu amor ,
comigo pela noite,
pela noite cheia de perfumes;
de perfumes de jasmins em flor...
Vem,que te mostrarei aquela estrela,
aquela que à noite,falo dos meus sonhos.
Vem caminhar comigo pela noite afora,
pelos recantos lindos onde a saudade mora.
Vem caminhar comigo sobre as areias da praia
prateadas de luar,onde as ondas
choram eternamente
as lágrimas do mar!
Vem te deitar comigo sobre as dunas macias.
Sob o olhar da Lua curiosa a nos espiar...
Teus olhos nos meus olhos,
minhas mãos nas tuas.
O peso do teu corpo sobre o meu,
sentindo as emoções a transbordar!
Vem comigo,pela noite linda...
Não te vás! Espera!
É muito cedo,ainda! (HARPA DOS VENTOS,2009/pg 58).
VEM MEU AMOR
Vem, meu amor ,
comigo pela noite,
pela noite cheia de perfumes;
de perfumes de jasmins em flor...
Vem,que te mostrarei aquela estrela,
aquela que à noite,falo dos meus sonhos.
Vem caminhar comigo pela noite afora,
pelos recantos lindos onde a saudade mora.
Vem caminhar comigo sobre as areias da praia
prateadas de luar,onde as ondas
choram eternamente
as lágrimas do mar!
Vem te deitar comigo sobre as dunas macias.
Sob o olhar da Lua curiosa a nos espiar...
Teus olhos nos meus olhos,
minhas mãos nas tuas.
O peso do teu corpo sobre o meu,
sentindo as emoções a transbordar!
Vem comigo,pela noite linda...
Não te vás! Espera!
É muito cedo,ainda! (HARPA DOS VENTOS,2009/pg 58).
VEJAMOS O VÍDEO ABAIXO QUE FALA SOBRE O AMOR, SIMBOLICAMENTE( DE ONDE FOI EXTRAÍDO O TEXTO):
IMAGENS DO GOOGLE
domingo, 19 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
DUAS DELICIOSAS RECEITAS ISRAELITAS COM BANANAS...
PUDIM DE BANANAS
Ingredientes
- 1/2 xícara de chá de açúcar
- 4 bananas nanicas
- 3 ovos
- 1 xícara de chá de leite
- 3 colheres de sopa de açúcar
- 1 colher de chá de canela em pó
- 2 colheres de sopa de maisena
- 1 pitada de sal
- 2 colheres de sopa de suco de limão
- 2 colheres de sopa de raspas de limão
Decoração
- 1 xícara de chá de açúcar
- 3 colheres de sopa de água
- 3 bananas cortadas em rodelas
Modo de preparo
- Faça um caramelo com o açúcar, forre uma forma de buraco (cone).
- Bata no liquidificador os ingredientes restantes.
- Despeje na forma já caramelizada
- Leve ao forno em banho maria até ficar firme, aproximadamente 40 minutos.
- Retire do forno, deixe esfriar e desenforme.
Decoração
- Em uma panela, derreta o açúcar, acrescente a água, deixe ferver até ponto de calda
- Acrescente as bananas em rodelas, deixe cozinhar por 3 minutos
- Desligue o forno, regue o Pudim com a calda, decore com as bananas em volta.
BOLO DE BANANA COM CASTANHA E PASSAS
Ingredientes
- 6 bananas amassadas ou picadas,
- 3 ovos,
- 2 copos de farinha de rosca,
- 1 copo de açúcar,
- ½ copo de óleo,
- 2 colheres (sopa) de canela em pó,
- 1 xícara (chá) de uva passa sem caroço,
- 1½ xícara (chá) de castanha do pará triturada,
- 1 colher (sopa) de fermento em pó
Modo de Fazer
Pré aqueça o forno.
Bata no liquidificador: os ovos, as bananas e o óleo.
Coloque numa tigela os outros ingredientes e acrescente o líquido batido.
Unte 2 formas de pão pequenas com óleo e polvilhe com farinha.
Divida a mistura nas 2 fôrmas e leve para assar em forno médio/alto por 30 minutos ou até dourar.
MÚSICA ISRAELENSE...OFRA HAZA
Ofra Haza(em hebraico:עפרה חזה;( Tel Aviv, 19 de Novembro de1957 — Tel Aviv, 23 de Fevereiro de2000) foi uma cantora israelita de raízes iemenitas que alcançou grande popularidade no Médio Oriente e internacionalmente.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
domingo, 12 de fevereiro de 2012
DESCOBRINDO A CULINÁRIA JUDAICA...
A culinária judaica é uma das mais saborosas e variadas que existem. Originalmente, essa cozinha enfatizava os sete elementos bíblicos citados no Deuteronômio: a cevada, o trigo, a azeitona, o figo, a romã, a tâmara e as ervas. E, alguns milênios atrás, as comidas eram rústicas, elaboradas pelas mãos de camponesas judias, que foram transmitindo as receitas para suas filhas, como uma das formas de manter a identidade.
Quando os romanos expulsaram os judeus da Palestina, no século I d.C., estes últimos se dispersaram por muitos lugares do mundo, e tiveram que se adaptar às diferentes formas de vida da diáspora. Neste sentido, eles adquiriram novos hábitos alimentares e passaram a utilizar os ingredientes que estavam disponíveis. Os seus pratos incorporaram vários temperos, ervas e especiarias nativas, que eram cultivadas em função do solo, da temperatura, do clima e dos hábitos das diversas regiões.
Por outro lado, aqueles novos hábitos alimentares tiveram que se adaptar às leis da kashrut - as leis dietéticas da religião judaica - mais conhecidas como a cozinha kasher, cujas regras derivam da Bíblia (o Velho Testamento) e do Talmud (o conjunto de leis concernentes às comidas e às formas como elas são preparadas). De acordo com Maimônides - médico, cientista, filósofo e teólogo judeu - as regras visam a favorecer a saúde do corpo e o bem social. E, no tocante à escolha e ao preparo dos alimentos, elas estabelecem determinados princípios e procedimentos, no sentido de torná-los puros e adequados ao consumo.
Uma dessas leis, por exemplo, assevera que somente um shochet - um profissional treinado para a shechitá (o abate) - pode matar os animais que serão consumidos, já que foi preparado para essa função. Para tanto, ele utiliza uma lâmina extremamente afiada, e corta de uma só vez a traquéia e a veia jugular do animal, causando-lhe uma morte instantânea e um mínimo de sofrimento possível. Feito isto, retira-lhe a pele e as garras e deixa todo o seu sangue escorrer. A carne é lavada em seguida por trinta minutos, salgada com sal kasher e colocada para drenar, durante uma hora, em um recipiente perfurado. Após esse procedimento, o shochet retira o sal, lava e escorre a carne mais três vezes e, somente a partir daí, ela é aprovada para o consumo.
Embora a Kashrut seja um antigo mandamento da Torá, é reconhecido, hoje, que a dieta kasher, através de suas três categorias - carnes, laticínios e alimentos neutros, que incluem grãos integrais, frutas e legumes - proporciona uma excelente base para a alimentação saudável. Desde os tempos antigos, os judeus são proibidos de combinar, na mesma refeição, carne ou ave com os laticínios. Os ortodoxos ainda seguem o preceito bíblico: Não cozerás o cabrito no leite de sua mãe (Êxodo 23:19 e 34:26 - Deuteronômio 14:21). Tal preceito, que interdita a colocação de mãe e filho na mesma panela, remete ainda às relações incestuosas entre mãe e filho, que também não devem ocupar a mesma cama.
É permitida, no entanto, a junção de carne ou ave com alimentos neutros. Ao misturá-los e combiná-los, os nutricionistas perceberam que eles contêm os complexos carboidratos, bem como os nutrientes naturais adequados, e proporcionam uma dieta balanceada. Neste sentido, como o grupo dos alimentos neutros na cadeia alimentar compreende a mais ampla variedade, pode-se dizer que os seguidores das regras da Kashrut usufruem de uma alimentação saudável.
Os alimentos kasher costumam vir com os símbolos U e K em suas embalagens. Os fabricantes reconhecem que esse certificado é garantia da produção de alimentos bem cuidados, e submetidos a um rígido e criterioso controle de qualidade. Os religiosos não comem em lugares onde não são observadas as leis dietéticas. E, quando viajam de avião, as companhias aéreas têm a obrigação de servir alimentos com o selo kasher, o que significa que foram inspecionados pelos rabinos. Cabe salientar, porém, que grande parte dos judeus não segue as leis da Kashrut.
Dentre outras interdições bíblicas estão as seguintes: não é permitido comer porco, sangue, animais de cascos fendidos (tais como cavalos e camelos), répteis, peixes sem escamas e barbatanas, crustáceos e outros seres vivos de água doce ou salgada e animais de caça. E, se um ovo apresentar alguma mancha de sangue, ele não pode ser consumido. Os alimentos proibidos são denominados tarefah, em hebraico, e treyf, em iídishe. A comida, portanto, funciona como um elo entre o sagrado e o profano.
De um modo geral, os judeus podem ser incluídos em dois grandes grupos: 1. os askenazim (aqueles que são oriundos do Norte da França, da Europa Central e Europa Oriental); e 2. os sefaradim (os provenientes da Península Ibérica, Norte da África e Oriente Médio). Por incrível que pareça, há grandes diferenças nos estilos de cozinha dos dois grupos e, um deles, pouco ou nenhum conhecimento possui acerca da culinária do outro.
O askenaze (ou askenazita) - que vem de regiões muito frias - consome mais peixes salgados e defumados (como o arenque e a carpa), gordura de galinha, batata, repolho, beterraba, cenoura e cebola. Já o sefarad (ou sefaradita) - originário de áreas mais quentes, muitas delas próximas ao Mar Mediterrâneo - possui uma cozinha mais rica, saudável, com uma variedade maior de alimentos, a exemplo de peixes, grãos, frutas frescas e secas, verduras, legumes, amêndoas, avelãs, além de usar mais azeite de oliva do que gordura animal. O sefaradita abusa, ainda, de temperos e condimentos, tais como a canela, o açafrão, o coentro, o gengibre, a noz moscada, o cardamomo, o cominho, a pimenta-da-Jamaica e o alho. Na Índia, os judeus fazem uso de todos esses produtos exóticos. Através da observação dos pratos e ingredientes utilizados na cozinha, por conseguinte, pode-se conhecer a origem de um judeu e/ou de seus descendentes.
TEXTO EXTRAÍDO DO BLOG:http://semiraadlervainsencher.blogspot.com/2009/05/culinaria-judaica.html
Uma saborosa receita da Culinária hebraica...
FALAFEL
GRÃO DE BICO...ANTÍDOTO DA DEPRESSÃO..
O grão-de-bico é um alimento mais rico do que o feijão em muitos aspectos.Entre 20 e 30% de sua constituição é pura proteína.Pssui muitas fibras, zinco, potássio, ferro, cálcio e magnésio.
Se for consumido todos os dias, faz ganhar massa muscular, aumenta o bom humor, reduz o nível de colesterol ruim e regula o intestino.
Mas sua qualidade mais famosa é de gerar felicidade: possui mais triptofano do que o feijão, o mesmo aminoácido essencial que faz do chocolate essa bela fonte de bem-estar e redução do estresse.
Receita de Falafel ( Bolinhas de Grão de Bico )
(Esta mistura de comida árabe com israelense conquistou o mundo inteiro, conheça aqui os ingrediente e o modo de preparo.)
Ingredientes
para 8 pessoas
para 8 pessoas
3 xícaras de grão de bico
1 cebola média
3 dentes de alho
2 pimentas vermelhas sem semente (dedo de moça)
2 xícaras de salsa
2 xícaras de coentro
1 colher de sopa de cominho
1 colher de sopa de pimenta síria
1 colher de sopa de pimenta do reino em pó Sal
1 colher de chá de bicarbonato de sódio ou fermento em pó
Óleo abundante para fritar
1 cebola média
3 dentes de alho
2 pimentas vermelhas sem semente (dedo de moça)
2 xícaras de salsa
2 xícaras de coentro
1 colher de sopa de cominho
1 colher de sopa de pimenta síria
1 colher de sopa de pimenta do reino em pó Sal
1 colher de chá de bicarbonato de sódio ou fermento em pó
Óleo abundante para fritar
Modo de Preparo
Deixe os grãos de bico de molho de a véspera. Lave várias vezes e deixe escorrer. Moe ou processe juntamente com a cebola, a salsa, o coentro e o alho. Adicione todos os outros temperos e misture bastante. Antes fritar, junte o bicarbonato e misture bem a massa.
Faça bolinhas do tamanho de um brigadeiro e fritar em óleo bem quente.
O Falafel pode ser servido como parte de uma refeição ou dentro do sanduíche em pão árabe(forma mais tradicional)acompanhado de tomate, cebola, pepino e salsa picada, pimenta e ate mesmo pasta de crão de bico ou queijo branco do tipo Cotage, conservas de nabo, pepino, cenoura, berinjela e etc.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
ISRAEL...
מְדִינַת יִשְׂרָאֵל (Medīnat Yisrā'el) دَوْلَةُ إِسْرَائِيلَ (Dawlat Isrā'īl) Estado de Israel | ||
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(NÃO CONSEGUI DESCOBRIR O NOME DO LOCAL...)
(ESTA PAISAGEM TAMBÉM NÃO CONSEGUI OBTER O NOME...)
EXTRAÍDO :WIKIPÉDIA.
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