"Deus dorme nas pedras, respira nas plantas, sonha nos animais, desperta nos homens..." (AFORISMA INDIANO).


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Os ciganos do deserto de Thar...










KALBELIA, A DANÇA DOS CIGANOS DO DESERTO DO THAR

kalbelia dancer | vestido kalbelia
A dança kalbelia  é realizada por mulheres. Essas dançarinas usam trajes tradicionais da  tribo. Na parte superior do corpo, as dançarinas usam Angrakhi. Na cabeça, as dançarinas usam  Odhani. Elas vestem uma saia longa na parte inferior do corpo que tem uma circunferência de largura. Esta saia longa de dançarinas Kalbelia é chamada Lehanga ou Ghagra. Este vestido é essencialmente  na cor preta com  cadarços vermelhos decorativos. Bordados com fios de prata em vários padrões sobre o vestido preto se assemelha a uma cobra preta com manchas brancas ou listras brancas. Trabalhos com pequenos  espelhos sobre os vestidos de dançarinas Kalbelia também são encontrados muitas vezes. As dançarinas Kalbelia  usam grande quantidade de jóias tradicionais.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------O deserto do Thar estende-se pelo território da Índia e Paquistão. A poucos quilómetros da fronteira entre estes dois países e depois de termos saído há algumas horas de Jaisalmer no Rajastão, começam as maiores dunas do deserto. Bem perto está a fronteira com o Paquistão, mas devido ao conflito entre estes dois países não e possível atravessar aqui a fronteira.
No deserto do Thar podemos apreciar uma das mais sensuais danças do Rajastão.
Kalbelia é o nome desta forma de dança representada pela tribo cigana com o mesmo nome. Estas danças são parte integral da cultura desta comunidade.
A principal ocupação desta tribo era no passado a captura e comercialização de cobras e do seu veneno. Numa representação da sua rotina diária estas danças assimilaram os movimentos deste animal. Esta tribo, seguidora da religião hindu, é também conhecida como Sapera ou Jogira. O maior número desta população pode ser encontrado nos distritos indianos de Pali, seguido de Ajmer, Chittorgarh e Udaipur. 
Os ciganos ou Romani, também conhecidos como Rhons, são um grupo étnico da Europa, cujas raízes vêm da Índia. Evidências genéticas e a linguística, são fortes indicadores de que os Roma teriam vindo no século 11 do subcontinente indiano. Uma das teorias acerca das suas origens, indica que teriam vindo do Rajastão e migrado depois para o Punjab por volta do ano 250 a.C. Nessa altura a interacção com os Rajputs e com os Jats terá sido muito intensa. A sua migração para o Ocidente terá acontecido entre os anos 500 d.C. a 1000 d.C.








EXTRAÍDO DE :                                                                                                                 http://www.radiomonsanto.pt/mobile/detalhe-noticia.php?id=328


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

KATHAK...apreciem...





KATHAK...





Kathak teve origem no norte da Índia, ela representa um dos oito tipos de danças clássicas indianas. O nome Kathak é derivado da palavra sânscrita “Katha”, que significa história.Suas origens remontam aos poetas nômades do norte da Índia antiga, conhecida como Kathaks, ou contadores de histórias. Estes bardos,eram pessoas encarregadas de transmitir as histórias, as lendas e poemas de forma oral, cantando a história de seus povos em poemas recitados. Eram simultaneamente músicos e poetas  que atuavam em praças e pátios de templos, eram especializados principalmente em contar contos mitológicos e morais das escrituras sagradas indianas, e embelezavam seus recitais com gestos e expressões faciais. É principalmente uma forma de teatro, com música instrumental e vocal e o uso de gestos e movimentos estilizados para representar a história contada.Os movimentos da Kathak são controlados e habilmente executados diretamente com as pernas, por bailarinos vestindo sinos nos tornozelo (ghunghroo). Os figurinos e os temas de Kathak são muitas vezes semelhantes aos de Mughal,  pinturas em miniatura.
História 

Inicialmente,os dançarinos conhecidos como ‘katthakas’ usavam para as apresentações nas aldeias, templos, pátios e praças em todo o país, desdobrando contos mitológicos e moral das antigas  escrituras indianas.São utilizados para contar as histórias gestos e expressões faciais. Música e dança foram utilizados por eles para iluminar a história e para animar-se. Com o tempo, esta tomou a forma de dança Kathkalakshepam e Harikatha no sul da Índia e veio a ser conhecido como Kathak no norte do país.
O Kathak enfrentou uma drástica transição, devido à influência  Mughal na dança e na música. Na realidade, acredita-se ter passado por sua maior transformação em torno do século 15. Primeiramente, eram rituais de templos mas, a dança mais tarde transformou-se em entretenimento da côrte , principalmente devido  as influências  Mughal. Os kathakars desenvolveram um estilo de puro entretenimento para os imperadores.
Kathak é o belo resultado das culturas hindu e muçulmana. Ele encarna e reflete a dança e as suas características das duas culturas. Drama, humor e sentimento e pura técnica são as três principais características deste estilo de dança. 




Traje Feminino: Sari é o traje tradicional das mulheres em Kathak. Pode ser usado tanto em um estilo cotidiano, ou amarrados permitindo uma maior liberdade de movimentos durante a dança. No entanto, lehenga-choli é usado por mulheres, com um opcional odhni ou véu. Depois, há o costume Mughal, que consiste de um angarkha, montados acima da cintura e uma saia de corte rodado. As pernas são cobertas pelo churidar. Pequenos bandi (colete) e um cinto feito de pedras preciosas ou zari que são os acessórios opcionais.
Traje Masculino
O traje tradicional para os homens, na dança clássica do Kathak, é o tórax nu. Abaixo da cintura é o dhoti, que normalmente é ligado no estilo Bengali,o dhoti com muitas dobras. O traje  Mughal Kathak compreende um Kurta-churidar. O Kurta pode ser  simples e tem um comprimento pelo menos até o joelho. Os homens podem usar angarkha e também têm uma opção de usar bandi. 
 
O Ghunghru (ou ghunghroo) constitui um importante componente do Kathak. É composto de pequenos sinos que estão vinculados ao redor dos tornozelos de uma dançarina. Os sinos do kathak, são diferentes dos utilizados nos outros estilos de danças clássicas indianas, como eles, não são colocados em um bloco ou em tiras de couro. Ao contrário, eles são individualmente costurados ao longo de uma corda grossa.

Baingan bharta (Berinjela ao curry) e arroz indiano ...


Baingan bharta  (Berinjela ao curry)

INGREDIENTES

Modo de preparo


Prep: 15 minCozimento: 45 min
1.
Preaqueça o forno a 230 °C.
2.
Coloque a berinjela em uma assadeira média. Asse por 20 a 30 minutos até o legume amoleça. Retire do fogo e deixe esfriar. Depois descasque e corte.
3.
Esquente o óleo em uma panela média em fogo médio. Acrescente as sementes de cominho e a cebola. Refogue até a cebola amolecer.
4.
Adicione o gengibre, o alho, o curry e o tomate e cozinhe por 1 minuto. Acrescente o iogurte, misture a berinjela e a pimenta chili e tempere com sal. Cubra e cozinhe por 10 minutos em fogo alto.
5.
Retire a tampa, baixe o fogo e continue a cozinhar por cerca de 5 minutos. Decore com coentro e sirva  com arroz da receita abaixo ou chapati.             



Arroz Indiano


Ingredientes:


2 xícaras (chá) de arroz integral 
3 colheres (chá) de manteiga 
1 1/2 colher (sopa) de curry em pó
1 cebola picada
4 dentes de alho picados
800 g de coxão mole em cubos
1,5 l de caldo de carne ou água
suco de limão 
raspas de limão 
sal a gosto

Modo de Preparo:  
 Numa panela grande, aqueça a manteiga em fogo médio 
por 5 minutos ou até que comece a dourar. Junte o curry e a cebola.
Refogue por cerca de 5 minutos ou até a cebola ficar transparente.
Adicione o alho e deixe dourar por mais 2 minutos, mexendo sempre. Acrescente a carne e misture bem.


 Quando a carne estiver dourada, coloque o arroz e o caldo.
Misture bem. Quando ferver, abaixe o fogo e deixe cozinhar
com a tampa entreaberta por 1 hora e 10 minutos.
 
No momento de servir, acrescente o suco de limão e as raspas.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Práticas Religiosas da Índia...



O SENHOR SHIVA PRATICANDO YOGA 

As práticas hinduístas geralmente envolvem a procura da consciência de Deus, e por vezes também a procura de bençãos dos devas. Assim, o hinduísmo desenvolveu muitas destas práticas como forma de ajudar o indivíduo a pensar na divindade em meio à vida cotidiana. Os hindus podem praticar a pūjā (culto ou veneração)] tanto em casa como num templo. Em seus próprios lares os hindus frequentemente costumam criar um altar, com ícones dedicados às suas formas escolhidas de Deus. Os templos costumam ser dedicados a uma divindade primária e às divindades subordinadas que lhe são associadas, embora alguns templos sejam dedicados a mais de uma divindade. A visita a templos não é obrigatória, e muitos os visitam apenas durante os festivais religiosos. Os hindus realizam seu culto através dos murtis, ícones; o ícone serve como uma ligação tangível entre o fiel e Deus A imagem costuma ser considerada uma manifestação de Deus, já que Ele é imanente. O Padma Purana afirma que o mūrti não deve ser visto como apenas pedra ou madeira, mas sim como uma forma manifesta da Divindade. Algumas seitas hindus, como o Ārya Samāj, não acreditam em venerar Deus através de ícones.
O hinduísmo possui um sistema desenvolvido de simbolismo eiconografia para representar o sagrado na artearquitetura,literatura e em seu culto. Estes símbolos ganham seu significado das escrituras, mitologia ou tradições culturais. Asílaba Om (que representa o Parabrahman) e o sinal dasuástica (que simboliza auspiciosidade) acabaram passando a representar o próprio hinduísmo, enquanto outros símbolos, como a tilaka, identificam um seguidor da fé. O hinduísmo ainda apresenta diversos símbolos que são costumeiramente associados a divindades específicas, como o lótuschakra e veena.
Os mantras são invocações, louvores e orações que, através de seu significado, som e estilo de canto, ajudam um devoto a focar a sua mente nos pensamentos sagrados ou exprimir devoção a Deus ou às divindades. Muitos devotos realizam abluções matinais às margens de um rio sagrado, enquanto cantam o Gayatri Mantra ou os mantras Mahamrityunjaya. O poema épico Maabárata exalta o japa (canto ritualístico) como o maior dever durante o Kali Yuga (que os hindus acreditam ser a era presente), e muitos adotam o japa como sua prática espiritual primordial.
(WIKIPÉDIA).



IMAGENS DO GOOGLE.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Bandgobhi Alu Sabji - Repolho Frito com Batatas



Ingredientes

450 grs de repolho
2 cravos
2 cardamomos
1 pedaço de canela
4 colh de sopa de ghee ou óleo de girassol
4 batatas médias, descascadas e cortadas em cubinhos
1 colh de sopa de gengibre ralado
meia colh de chá de pimenta caiena
1 colh de chá de tumerique ou açafrão
4 tomates médios cortados em 8 pedaços
1 colh e meia de chá de sal
meia colh de chá de açúcar
150 ml de água

Preparo

Lave o repolho, corte em tiras e deixe secar. Moa o cravo, cardamomo e a canela, tornando num pó fino e deixe de lado.
Aqueça 3 colh ghee e coloque as batatas, deixe fritar até que fique dourada dos lados. Remova da panela e reserve.
Coloque a outra colher de ghee na panela e frite o gengibre, a pimenta caiena e o tumerique. Frite por alguns segundos, acrescente o repolho e frite por mais 3 ou 4 minutos, mexendo sempre pra evitar que grude na panela ou queime.
Acrescente os tomates, a água, o sal, as batatas e o açúcar. Cubra a panela e cozinhe em fogo baixo até que todos os vegetais estejam macios.
Antes de servir polvilhe os temperos em pó e mexa cuidadosamente.



 Servir acompanhado com chapatis e um arroz de castanhas.